Mobilidade urbana e sustentabilidade: é possível encontrar soluções que unam os dois temas?

By admin
6 agosto 2018
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Por questões econômicas, ambientais ou simplesmente para desafogar as ruas, pensar a mobilidade urbana aliada à sustentabilidade na atualidade é tão necessário quanto respirar. Com o grande fluxo de carros e, consequentemente, a contaminação do ar por CO2, fazer com que a mobilidade urbana ganhe um caráter mais sustentável é essencial para fazer planejamento de crescimento saudável, principalmente nas grandes cidades.

No entanto, criar métodos que casem esses dois temas ainda é um problema em países como o Brasil. Seja pela indústria petrolífera ou outros setores que trancam o pé e não aceitam algumas mudanças, a solução atual tem sido as iniciativas privadas que ganham cada vez mais espaço nas ruas. Planos de eletromobilidade, com veículos elétricos, que unem essas questões mas que não prejudiquem as indústrias, ainda são um desafio.

Um dos principais setores que têm debatido este tema é o da indústria automobilística. Principalmente quando o debate se refere ao desenvolvimento tecnológico de veículos comerciais, em que fatores como as mudanças do clima, o crescimento populacional e a demanda por mais segurança, tem se tornado um tema chave para a sobrevivência do setor.

Desestimular o uso de carros não tem sido uma saída tão eficiente, já que, cada vez mais, eles agregam conforto e tecnologia. A disponibilidade de veículos como os VLTs, os trens elétricos, por exemplo, poderia ser uma saída viável e popular para desafogar as ruas.

Mobilidade urbana e sustentabilidade: é possível encontrar soluções que unam os dois temas?

Mudar a visão sobre os veículos convencionais também pode ser um ponto principal para uma mudança de cultura. Com o alto preço dos combustíveis fósseis, pagar mais por um veículo elétrico significa ter retorno financeiro via conta de luz, ao adotar um sistema sustentável de energia elétrica, como é o caso da energia solar fotovoltaica.

No mundo, atualmente, há 3 milhões de carros elétricos que circulam por aí. Até o final deste ano, a tendência é que este número dobre. A China, por exemplo, que é líder em energia sustentável e referência em tecnologia, é responsável pela rodagem de metade desta frota de veículos elétricos. Se pensarmos na realidade dos preços de combustíveis como a gasolina por aqui, sai muito mais em conta ter um carro elétrico. Vejamos:

A gasolina custa, em média, R$4,60 reais o litro. Com R$ 30 reais e um carro econômico que faz 15km por litro, você teria uma autonomia de 97 km para rodar. Já a média de consumo dos carros elétricos é de 30kWh para rodar 160km, com uma carga. Com o preço do kWh, em média, de R$0,50, o motorista gasta R$ 15 reais para percorrer este trajeto.

Ou seja, metade do preço por uma quilometragem muito maior. E se essa energia for de origem sustentável, através de energia solar, aí nem precisamos falar, né? O gasto é praticamente zero. Você abastece seu carro em casa, com comodidade e, além de reduzir a conta de energia à taxa mínima, a instalação de painéis solares ainda traz benefício da redução de gastos com locomoção.

Carros elétricos e energia solar fazem uma bela combinação?

Com o crescimento anual de veículos no país e a dificuldade de reduzir a frota, a solução tem sido tirar uma boa quantia do bolso e optar por carros elétricos e sustentáveis que causam menos danos ao meio ambiente. Os cientistas já afirmaram que o sol brilhará por mais alguns bilhões de anos. Até lá, quem faz uso de energia solar e carros elétricos não precisa se preocupar com a falta de matéria prima para abastecer a rede elétrica, nem o “tanque” do seu carro.

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