Alta de tributos nos combustíveis e falta de chuva vão encarecer as contas de energia

By admin
28 julho 2017
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contas de energia estão elevadas

O aumento de tributos sobre os combustíveis determinado pelo governo federal não vai atingir o bolso dos consumidores apenas no momento de abastecer o carro. A medida também vai deixar as contas de energia elétrica mais caras a partir do ano que vem, segundo prevê a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além da gasolina e do etanol, a alíquota de PIS e Cofins subiu para o óleo diesel: de R$ 0,21 para R$ 0,46 a cada litro. A alta impacta as contas de energia porque o diesel também é o combustível usado em parte das termelétricas que geram energia no país.

De acordo com o diretor da Aneel, André Pepitone, o aumento deve se refletir principalmente na chamada Conta de Consumo de Combustível (CCC). Essa conta reúne recursos para bancar parte do gasto com a compra de combustível que abastece as termelétricas instaladas no Norte do país. Apesar de a CCC beneficiar apenas estados do Norte, consumidores de todo o país contribuem para a conta. Em 2017, os brasileiros terão que pagar R$ 5,056 bilhões para a CCC, via conta de energia.

A rede nacional de transmissão de energia, que permite enviar eletricidade mais barata, produzida pelas hidrelétricas, de uma região do país para outra, ainda não passa por algumas partes da região Norte. Por isso, essas áreas são atendidas apenas por termelétricas, que geram energia mais cara. Com a CCC, o governo evita que os moradores do Norte paguem tarifas de energia muita mais caras que o restante do país.

Falta de chuva também deve encarecer tarifa

E não é só o aumento do diesel que vai pesar na conta de energia elétrica. O custo da energia no Brasil deve aumentar ao longo do segundo semestre deste ano por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que exige um uso maior das termelétricas.

Entre maio e junho de 2017 o armazenamento médio dos reservatórios de hidrelétricas do país era o segundo mais baixo para o período desde 2001, quando o Brasil enfrentou racionamento de energia. Desde então, os reservatórios só haviam ficado em situação pior em maio e junho de 2015, ano com a maior crise hídrica da década.

Por isso, espera-se que a bandeira tarifária fique no primeiro patamar da cor vermelha a partir de agosto e até o final do ano. Isso significa uma cobrança extra de R$ 3,00 a cada 100 kWh de energia consumidos.

Energia solar fotovoltaica é uma alternativa

Para não ficar dependendo dos aumentos constantes na conta de energia elétrica, uma alternativa é investir em um sistema de energia solar fotovoltaica. Em média, o custo do equipamento é pago em 7 anos, depois desse período você já estará fazendo economia e gerando energia limpa. Então, entre em contato com a Cemacon para mais informações ou solicitar um orçamento.

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